5.24.2011

4G, a rede 4G por enquanto temos de aguardar...




O único serviço wireless 4G no mercado das Americas, e o americano, da America do Norte, que um deles e o 4G WiMAX da Clearwire, oferece velocidades médias de download de 3 Mbps a 6 Mbps, comparáveis a muitos serviços de banda larga fixa DSL ou cable modem.

Como resultado, os consumidores nos 27 mercados onde o serviço é ofertado contam com uma opção em banda larga. E muitos têm preferido fazer a troca. 
Segundo pesquisas de Harvard Research, metade dos assinantes da empresa utiliza o 4G como substituto dos serviços DSL e cable modem.

É uma primeira indicação de que as redes 4G já podem efetivamente competir no mercado de banda larga. Com as velocidades se aproximando daquelas oferecidas pelos serviços tradicionais, o serviço vai se tornando interessante para quem não quer em assinar os pacotes conjuntos com telefone, TV e internet, o triple-play.
De fato, outros serviços 4G vão oferecer velocidades similares às já obtidas pela Clearwire nos EUA. Assim tambem a empresa Verizon Wireless está construindo sua própria rede 4G utilizando a tecnologia LTE e espera-se que o serviço esteja disponível entre 25 a 30 mercados nos Estados Unidos até o fim do ano. Segundo a Verizon, os testes mostram velocidades médias entre 6 Mbps e 12 Mbps.
Ainda assim, tanto a Verizon quanto a AT@T, que vai testar o 4G LTE ainda este ano, têm sido cautelosas sobre a banda larga 4G como substituta dos serviços tradicionais de banda larga. Até porque são empresas que também vendem acessos DSL por redes de fibras óticas nas quais investiram bilhões de dólares.
Tampouco têm falado de como será a política de preços para os serviços 4G sem fio. Há alguns indícios de que as empresas planejam adotar cobranças baseadas no consumo, o que deve desencorajar a substituição do DSL pelo 4G.
Mas pelo que se viu no Plano Nacional de Banda Larga delineado pela FCC, o órgão regulador de comunicações americano acredita que o 4G será, sim, um competidor no acesso rápido.
Atualmente, 95% dos americanos têm acesso a pelo menos um provedor de banda larga, segundo relatório da FCC. Cerca de 13% contam com apenas um provedor, enquanto 78% têm acesso a dois, por cabo e DSL. Apenas 4% têm acesso a três ou mais provedores.
Para a FCC, não se trata de oferecer banda larga apenas para quem ainda não têm acesso, mas garantir maior competição naqueles mercados que contam com apenas um provedor.
O problema é que construir a infraestrutura de banda larga custa caro. E as tentativas anteriores de forçar competição no mercado de telecomunicações via regulação não foram bem sucedidas. A FCC parece ter entendido que levar uma terceira rede de fios para a casa dos consumidores é pouco provável. Daí ter voltado sua atenção para as redes sem fio 4G.
“A redução dos custos de entrada e competição em redes banda larga sem fio, facilitando acesso a espectro e backhauls de alta capacidade podem incentivar a competição”, diz o Plano Nacional de Banda Larga dos EUA.
Esse tipo de conexão tem outros atrativos. Assim como os celulares permitem conversar ao telefone de qualquer lugar, não vai demorar para que as pessoas também passem a apreciar ter acesso à banda larga de qualquer ponto. A partir da expansão das redes wireless, é de se esperar que muitos resolvam manter apenas o acesso móvel, como se viu na telefonia no inicio desta corrida.



Fonte : Intituto Harvard Research - EUA 
             Networld News - http://www.networkworld.com/news/2007/052107-special-focus-4g.html 

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